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Santa Maria Goretti  – Mártir

          O dia primeiro de junho de 1950 foi de extraordinária solenidade em Roma: deu-se a canonização de mais uma santa na igreja, mas, desta vez, de uma simples menina camponesa, morta com apenas doze anos: Maria Goretti.
   
       Roma, nunca assistiu a uma canonização semelhante: a cerimônia, em vez de ser realizada na Basílica Vaticana, como de costume, teve que ser transferida para a praça, na presença de quatrocentos mil pessoas. A história desta menina é uma história típica de tantos casos semelhantes, continuamente repetidos em todos os lugares do mundo, mas que ficam anônimos na torrente suja da imoralidade. 
         

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Maria Goretti nasceu em Corinaldo, centro da Itália, aos 16 de outubro de 1890. Seus pais, Luis Goretti e Assunção Carlini, chegaram a educar sete filhos, em meio a graves dificuldades econômicas. Em busca de sustento, percorreram vários povoados e aldeãs, estabelecendo-se, finalmente, no Agro Pontino, 30 Km. de Roma, onde, em maio de 1900, veio a falecer o pai de Maria.
          A mãe Assunta, transformou-se na mulher forte da Sagrada Escritura. Nas circunstâncias de penúria e miséria em que vivia, a fim de melhor vencer as dificuldades financeiras, unira-se com a família Serenelli, composta de pai viúvo e dois filhos. Trabalhavam, a meia, num grande latifúndio.
          Em  1902, esta humilde família ia ser o cenário de um brutal assassinato. Maria era, então, uma menina de doze anos, mas crescida, bem desenvolvida fisicamente. O filho maior de Serenelli que convivia na ,mesma casa com Assunta, começou a cobiçar Maria e queria seduzi-la ao mal. Apesar de sua inocência, Maria compreendeu as intenções perversas de Alexandre Serenelli. Duas vezes tentou agredi-la, mas ela conseguiu escapar,
      
    Protestando: <Não, o que tu pretender fazer é pecado!> Maria que, pela situação de pobreza não tivera condições de aprender a ler e escrever, recebera no entanto, de sua santa Mãe, o que é mais importante na vida: a educação cristã com o santo temor de Deus.
         
No dia 5 de julho de 1902, o jovem Alexandre  voltou à carga, aproveitando a ocasião que a menina estava sozinha em casa. Alexandre, esbarrando numa resistência pertinaz que vem da fé e da presença do Espírito Santo nas almas puras, descarregou sua vingança, vibrou cerca de 14 facadas contra aquele corpo inocente. Maria Chama: <Mamãe, Mamãe, estou morrendo! Acudiram logo, umas pessoas e à própria mãe que perguntou: <Maria, minha filha, que aconteceu? Quem foi?> . . . <Foi Alexandre, respondeu a menina, ele queria fazer coisas más e eu não quis, não deixe.>
           Maria foi levada, As pressas, para o hospital e sobreviveu ainda 24 horas.
   
        No hospital, recebeu o viático e a mãe perguntou: <Maria, minha filha você perdoa de todo coração a Alexandre?<Sim, perdôo . . . Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa. Ainda mais: quero que ele esteja junto comigo na glória eterna>.
           O rapaz foi condenado a trinta anos de prisão, dos quais cumpriu vinte e sete. Depois dos primeiros anos na revolta, sentiu em si uma transformação e, depois a sincera conversão, que ele atribuiu às orações de Maria Goretti, no Céu. No Natal de 1928 foi solto e logo se dirigiu á casa da Mãe Assunta Gorretti para pedir-lhe perdão. A  cena foi tocante: <Lembra-se de mim, dona Assunta?>, perguntou Alexandre. <Sim, eu me lembro>. <Perdoa-me?> Se Deus e minha filha te perdoaram, como eu poderia na perdoar-te?> Era a noite de Natal, juntos comungaram à meia noite. Na festa de canonização, na praça de São Pedro, estavam outra vez: ela mergulhada em lágrimas de consolação e ele, em lagrimas de arrependimentos e conversão.
      
     Esta é a vitória dos Santos!